AGM: Caiado assinala positivo para eleição de Wilson Tavares
A Associação Goiana de Municípios (AGM), terá novas eleições no dia 29 de junho, em decorrência da destituição da atual diretoria. A decisão ocorreu após imbróglio jurídico motivado pela prorrogação por um ano do mandato do ex-prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende (PSDB). Um dos mobilizadores da ação, o prefeito de Gameleira de Goiás, Wilson Tavares (DEM), e candidato a presidente, é um dos favoritos para assumir a AGM, ele conta com o apoio do governador Ronaldo Caiado.
De acordo com Wilson Tavares, tudo começou em janeiro deste ano, quando ele e outros prefeitos descobriram que o Paulo Sérgio Rezende, o Paulinho, como é conhecido, havia prorrogado seu mandado como presidente da AGM com apenas 10 assinaturas. “Eu comecei a liderar a ação de destituição com a ajuda de outros prefeitos insatisfeitos com a posição do então presidente, Paulinho, pois além de ter prorrogado sem nos avisar, ainda era ex-prefeito e isso ia contra a constituição da AGM”, afirma o prefeito.
Wilson conta que houve um acordo para que prevalecesse o entendimento da assembleia. Dessa forma, não haverá novas ações na justiça como a que possibilitou a manutenção no cargo de Paulinho. “Eu mesmo presidi essa assembleia e suprimimos o artigo que prorrogava o mandato do então presidente da AGM, fizemos um acordo com a atual diretoria e agora, é só eles fazerem a transição até a eleição. A prorrogação do mandato, que havia passado para três anos, também voltou para dois”, explica ele.
Em relação a sua candidatura, o prefeito explica que não é fácil, pois tem que formar uma chapa com 53 prefeitos, por isso, conseguir mais de duas chapas é mais difícil. “Eu sou um dos nomes e minha chapa é a AGM Nova e Forte de Novo. Estou em diálogo com diversos prefeitos, percorrendo o Estado e tenho o apoio do Governador Ronaldo Caiado (DEM), o que é muito importante para mim.”, relata Wilson.
O prefeito conta que, conversando com outros prefeitos do Estado, pôde ver as insatisfações deles por conta da polarização na AGM no último mandato. “Queremos uma AGM mais autônoma, que defenda os municípios. Eu sou aliado do Governador, conto com o apoio dele e se tiver que pedir benefícios e conclamar por melhorias, farei isso. A AGM tem que ser autônoma e forte em defesa dos municípios”.