ARTIGO: Maturidade

ARTIGO: Maturidade
Foto: Divulgação

Se nos primórdios da infância a pureza contrastava com a ausência da consciência e do livre arbítrio, no final aparece o ego, a consciência e a necessidade de desenvolver o conhecimento e suas escolhas. Pelas decisões corretas podemos acertar mais na vida do que errar e assim, acumular os resultados que nos levem a um novo Éden.

Aprimorar a inteligência, o conhecimento e a experiência alinhados com a caridade e o amor ao próximo é a prova de testes para adquirir ou não condições deste novo jardim. De conquistar a felicidade, principalmente quando é destituída do ego, do orgulho e da vaidade. Há legítimo contentamento com o sorriso e o bem-estar alheio. A paz de espírito, as bênçãos recebidas de maneira imprevista são apenas alguns pontos de destaque para aqueles que vivem uma vida alinhada com o progresso pessoal e as vontades do alto. É pensar e agir para o bem geral, de maneira ampla e irrestrita como se a existência fosse um conjunto de momentos a serem vividos para o olhar criterioso da consciência, nosso legítimo tribunal interior. Agradar a consciência é fazer as pazes consigo mesmo e ter a segurança de estar indo para o caminho certo.

A maturidade e a responsabilidade configuram então esta caminhada responsável do ser na existência. De sair da condição infantil para aquele que se ilumina por meio do trabalho disciplinado e da aprendizagem do conhecimento e do amor. São estas as condições que dão liberdade para o ser adentrar novamente no paraíso atemporal do universo.

Paulo Hayashi Jr. - Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp.