Caiado destaca os investimentos na região Sudoeste de Goiás
Governador elenca principais obras de infraestrutura e ressalta parceria com prefeituras. Também fala sobre situação da Enel, e que busca solução que melhor atenda aos anseios dos goianos. Ronaldo Caiado mencionou as principais ações do governo em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV
Considerada uma das principais molas propulsoras da economia goiana, pela vocação para o agronegócio, a região Sudoeste tem recebido consideráveis investimentos em infraestrutura. As principais ações foram mencionadas pelo governador Ronaldo Caiado nesta segunda-feira (20/6), em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV. Entre elas, a reconstrução de rodovias, a parceria com as prefeituras e a efetiva busca por um desfecho ao caso Enel, que afeta o fornecimento de energia elétrica. “Nenhum Estado vai acompanhar nossa capacidade de crescimento”, projetou o governador.
Caiado classificou como absurda a forma com que as rodovias goianas foram construídas e mantidas nos últimos anos. “É o que chamo de ‘estrada meia-boca’, muitas não têm nem acostamento, e isso inviabiliza. Ou seja, foi um investimento muito mais do ponto de vista populista do que de resolver a questão de transporte. Passa a ser um grande gargalo hoje”, relatou. Desde 2019, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) tem realizado uma série de obras que dão nova cara e qualidade às rodovias.
Entre as obras concluídas no Sudoeste goiano, destaque para a recuperação de 26 quilômetros da GO-333, entre Rio Verde e Paraúna; e a recuperação de 55,9 quilômetros da GO-174/422, de Rio Verde a Aparecida do Rio Doce. Outras em andamento são: a pavimentação de 31,68 quilômetros da GO-306, do entroncamento com a GO-341 (em Mineiros) até a ponte do Ribeirão Grande; e a pavimentação de 32,46 quilômetros da GO-341, do entroncamento com a BR-364, em Mineiros, ao entroncamento com a GO-465.
Nesta terça-feira (21/06), por exemplo, Caiado vai ao Sul goiano para vistoriar mais três obras. Trata-se da pavimentação da GO-309, trecho entre Cachoeira Dourada e Itumbiara; da restauração da GO-206, mais conhecida como Avenida Modesto de Carvalho; e dos mais de 45,6 mil metros quadrados de recuperação de ruas e avenidas pelo programa Goiás em Movimento – Eixo Municípios. “O volume de trabalho é enorme, isso sem descrever as centenas de obras que estão sendo feitas de rodovias, além de viadutos, pontes e aquelas com apoio aos prefeitos”, salientou o governador.
A parceria com as prefeituras mencionada pelo governador diz respeito a programas da Goinfra. Um deles é o Goiás em Movimento - Eixo Municípios, que custeia o recapeamento de ruas e avenidas das cidades, indicadas pela própria gestão municipal e que já passou por Cachoeira Alta, Chapadão do Céu, Gouvelândia e Santa Helena de Goiás. E o Patrulhas Mecânicas Regionais tem como objetivo recuperar estradas municipais não pavimentadas, as chamadas vicinais na zona rural, tudo custeado pelo Estado. Cidades como Jataí, Mineiros, Quirinópolis, Caçu e Itarumã já receberam a ação.
Energia elétrica
Outro gargalo deixado pela gestão anterior, e que dificulta o crescimento do Estado, é a venda da Celg-D à Enel Distribuição Goiás. Desde que assumiu a concessão, há mais de quatro anos, a empresa italiana tem sido alvo de sucessivas críticas pela má prestação de serviço. “Hoje é a pior distribuidora do Brasil. A média sem luz na casa do cidadão é de 18 horas e meia. Isso porque tem lugar que fica três, quatro, cinco dias sem energia”, comentou.
Caiado também citou os prejuízos que esse descaso provoca ao Estado, especialmente às cidades do interior, onde o problema é maior. “O produtor de laticínio, por exemplo, perde leite todo dia. O mesmo acontece com supermercado, restaurante. Enfim, hoje o que impede Goiás de implantar mais indústrias é a deficiência e a falta de energia elétrica”, comentou.
O governador mencionou que o leilão causou uma dívida de R$ 7,5 bilhões aos cofres públicos estaduais. “A maior empresa do Centro-Oeste, que era a Celg-D, foi quebrada, falida. Eles sucatearam e assaltaram a Celg. Depois, fizeram a maracutaia da venda”, lembrou. Atualmente, Caiado acompanha de perto o caso da Enel e a sua tentativa de vender a concessão, após não cumprir as metas estabelecidas. O chefe do Executivo solicitou às autoridades federais “celeridade” ao processo para que o próximo distribuidor de energia em Goiás tenha comprovado poder de investimento, capaz de suprir a demanda do povo goiano.
Fonte: Secretaria de Comunicação (Secom)