Energia mais em conta na Casa: Economia levada a sério na Alego
Sistema de geração de energia solar na Alego vai ganhar mais 2,2 mil placas fotovoltaicas. Bruno Peixoto destaca economia no custeio do prédio, além de ser modelo de sustentabilidade aos demais órgãos públicos.
A ampliação do sistema de geração de energia fotovoltaica do Palácio Maguito Vilela foi licitada no último mês de dezembro e, assim que o contrato for assinado, a instalação terá início. Com a ampliação, a geração deve crescer mais de seis vezes e suprir 60% do consumo do prédio-sede da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
A medida faz parte da política empreendida pela Mesa Diretora da 20ª Legislatura de busca de economicidade e eficiência, de forma a diminuir despesas e otimizar os recursos financeiros.
A usina, que está em funcionamento desde o mês de julho, já gera 19.000 quilowatt-hora (kwh) por mês. Outras 2.222 placas fotovoltaicas vão ser acrescentadas às 362 já existentes, colocadas na primeira fase de implantação do projeto de geração de energia elétrica a partir da luz do sol.
De acordo com o presidente do Parlamento, deputado Bruno Peixoto (UB), a medida vai gerar economia no custeio do prédio, além de ser um modelo de sustentabilidade aos demais órgãos públicos. "Nesta gestão, estamos trabalhando e ampliando tecnologias que são responsáveis por grande economia na Casa e, consequentemente, aos cofres públicos. Além disso, a energia solar é sustentável e eficiente."
Bruno reforça, ainda, a importância do modelo que poderá ser copiado por outros prédios da administração pública no Estado. "É o futuro. O uso de tecnologias para otimizar o trabalho e gerar economia tem sido feito na Assembleia em todas as áreas. Tenho certeza que estamos implementando um modelo mais eficiente e econômico de trabalho e custeio."
Mais energia e mais vagas de estacionamento
Segundo o engenheiro eletricista da Alego Danilo Sulino, as novas placas serão instaladas na cobertura do prédio e, ainda, no estacionamento dos fundos da sede do Legislativo goiano, em estruturas chamadas “carpot”, que ficam acima dos carros. “Além da geração de energia, o prédio vai ganhar mais vagas cobertas de estacionamento. A opção para os fundos do prédio foi para não impactar nas atividades e eventos destinados a beneficiar a população que são realizados no estacionamento frontal, como as carretas de saúde e a festa junina, por exemplo”, explica Danilo.
O engenheiro conta que a escolha pelo sistema de energia solar foi feita depois de um Estudo de Eficiência Energética, que apontou ser a melhor solução para economia de energia elétrica na Casa.
Com o aumento da geração, a energia solar vai ser responsável por suprir 60% do consumo do Palácio Maguito Vilela. Atualmente, o sistema que já está em funcionamento, gera 19.000 quilowatt-hora por mês, o que corresponde a 8% do que é consumido no prédio.
Segundo Sulino, a usina solar da Alego é do tipo On-grid, que permite a conexão do sistema de geração de energia elétrica na rede e possibilita que, caso parte de energia não tenha utilização, seja enviada para a concessionária. “Através do medidor bidirecional, a energia elétrica injetada na rede é medida e compensa a energia elétrica consumida da (empresa) Equatorial pela Alego."
A geração de energia elétrica a partir dos raios solares integra a política de sustentabilidade exigida no projeto de construção da nova sede da Alego. Além desse item, o prédio também possui um sistema de captação de água gerado pelo sistema de ar-condicionado e da chuva; área permeável e 20 caixas de recarga; uso de ventilação e iluminação natural em áreas comuns, reduzindo consumo de energia; e estrutura para coleta seletiva e separação total de resíduos.
Agência Assembleia de Notícias