Gasolina sobe pela 6ª semana seguida, mostra ANP; Petrobras não aumenta preços desde junho

Gasolina sobe pela 6ª semana seguida, mostra ANP; Petrobras não aumenta preços desde junho
Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Macapá — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica

Preço médio do litro subiu 0,6% na semana passada. Litro do álcool também ficou mais caro, mas diesel teve leve queda.

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu pela sexta semana consecutiva, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (21).

O preço médio do litro avançou de R$ 5,02 para R$ 5,05 na semana de 13 a 19 de novembro, alta de 0,6%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos na semana passada foi de R$ 6,99.

O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,79 para R$ 3,84, um avanço de 1,32% na semana. Essa é a sétima alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,97.

Já o diesel teve a segunda semana seguida de alta na margem. O preço médio do litro caiu de R$ 6,59 para R$ 6,57, queda de 0,3%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,89.

As altas nos preços dos combustíveis vendidos aos consumidores acontecem apesar de os combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras não sofrerem aumento desde junho.

Defasagem

A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.

Segundo os últimos cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 5%.

A gasolina da Petrobras, no entanto, já está 1% acima do preço médio praticado no exterior, graças principalmente à queda internacional dos preços do petróleo nas últimas semanas.